Quem deseja aprender mais sobre investimentos nem sempre sabe quais índices da economia podem afetá-los. No conteúdo de hoje da The Wall Investimentos, vamos aprender a relação da alta da inflação, um dos principais índices, e como ela pode afetar certos investimentos.
O que é inflação
Todos os dias acompanhamos pelos portais de notícias os índices da inflação. E mesmo para quem não acessa esses conteúdos diariamente, basta uma rápida ida ao supermercado para ver um exemplo prático do que estamos falando: a inflação é o aumento no preço de produtos e serviços, resultando também no aumento de nosso custo de vida. Ou seja, se antes certa quantia de dinheiro era usada para comprar um determinado produto, hoje passa a não ser mais suficiente.
Além dos itens de consumo de nosso cotidiano como supermercado, farmácia ou combustível, outros maiores também são impactados pela alta da inflação. É o caso de aluguéis e mensalidades escolares. Isso acontece porque a inflação faz com que o dinheiro perca o seu poder de compra ao longo do tempo.
Vamos pensar de uma forma mais prática: há 10 anos, se você fosse ao supermercado levando R$ 500,00 na carteira, certamente sairia com o carrinho lotado de compras. Hoje, levando a mesma quantia podemos apostar que não deve ocupar nem metade do espaço. Isso é um reflexo da inflação.
No IPCA (Índice de Preços para Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação, existem várias categorias de consumo como alimentação, transportes, saúde, habitação, comunicação e educação. Algumas dessas categorias podem apresentar um aumento, já outras, não necessariamente.
O cálculo do IPCA é realizado todos os meses pelo IBGE. Embora não seja calculado em todos os estados, o IPCA vale para todo o território nacional. As cidades brasileiras utilizadas como base para o cálculo são: regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador, Vitória e Belém, além de Campo Grande, São Luís, Goiânia, Aracaju, Rio Branco e Brasília.
A influência da inflação na economia
Vimos que, em primeira instância, a inflação atinge o poder de compra do consumidor final. Mas, a longo prazo pode afetar também outros indicadores como o PIB.
Com uma população que agora precisa adquirir menos produtos porque teve seu poder de compra reduzido, o próximo comportamento é a diminuição do consumo de mercado. O que faz com que despenque o faturamento dessas empresas de produtos e serviços. E esse efeito em cadeia gera impacto também no PIB, que, em partes, é composto pelo consumo dos cidadãos.
Como a alta da inflação interfere nos investimentos?
Não haverá investimentos se o investidor não possui uma renda que consiga acompanhar a alta da inflação. Nesses casos, o comportamento mais natural é deixar de fazer novos aportes, já que estes agora deverão dar conta de manter o custo de vida.
Por outro lado, quando é possível seguir investindo, os índices como o IPCA também servem como indicadores para vários investimentos, principalmente os de renda fixa. Nesse caso, quanto maior a inflação, mais valor têm as aplicações. Parece confuso? O que acontece é que esses investimento têm seu rendimento associado à taxa Selic, taxa de juros básica para conter o aumento de preços quando o Banco Central aponta uma probabilidade de alta para a inflação.
Por isso, é preciso escolher bem os investimentos de sua carteira para assegurar que tenham uma rentabilidade superior à inflação. Entre os principais com esta característica na renda fixa estão:
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CDB (Certificado de Depósito Bancário)
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Tesouro Direto
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LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), ambos com a vantagem de isenção de Imposto de Renda.
Para esses investimentos, quanto maior a taxa Selic, maiores os retornos.
Este conteúdo esclareceu todas as suas dúvidas sobre a relação entre inflação e investimentos? Se ainda deseja saber mais sobre o assunto, fale com a The Wall Investimentos. Nossos assessores estão à disposição para tirar todas as suas dúvidas e apresentar as melhores opções para o seu perfil de investidor.
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